Revista publicada: Neurology International
Este estudo avaliou a frequência de diversas doenças neurológicas em um ambulatório de neurologia no Rio de Janeiro. Isso é importante porque permite ao neurologista entender melhor quais condições são mais prevalentes e necessitam de priorização no planejamento de estratégias terapêuticas e alocação de recursos.
Este estudo visa avaliar a prevalência, distribuição e perfil clínico de doenças e síndromes neurológicas de um ambulatório de neurologia na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal. Foram analisados 180 prontuários de primeiras consultas realizadas ao longo de 18 meses. Idade, gênero e comorbidades foram coletados para identificar o perfil da amostra e os diagnósticos neurológicos encontrados foram classificados em grupos predefinidos de síndromes de acordo com a classificação da CID-10, que foram posteriormente estratificados de acordo com idade e gênero. Dos pacientes, 157 (87,2%) apresentavam uma doença neurológica, cuja idade média era de 51,05 anos e 67,5% eram mulheres. As comorbidades mais frequentes foram: hipertensão (55,6%); dislipidemia (20,4%); e diabetes (14,6%). As doenças neurológicas mais comuns foram: Sequelas de Doença Cerebrovascular (12,7%); Demência não especificada (8,9%); e Enxaqueca sem aura (7,6%). Os principais síndromes neurológicos foram: Cefaleia (24,8%); Demência (15,9%); Doença Cerebrovascular (13,4%); Distúrbios do Movimento (12,1%); e Radiculopatia (10,8%). O perfil de idade e gênero desses síndromes foi descrito adicionalmente. Esses dados contribuem para melhor entender a distribuição das doenças neurológicas no ambiente ambulatorial neurológico.
Link do artigo na integra:
